ENSINANDO A VIVER EM SOCIEDADE

Armindo Rodrigues Pinto teve a sua formação com o próprio Augusto Boal

A Vida é o cenário e o palco do Teatro do Oprimido!

O programa Gritos Urbanos continua a todo vapor, a cena teatral transformada em vida real! O ensaio para a ação na realidade!

O Teatro do Oprimido foi criado e sistematizado por Augusto Boal no início da década de 70, quando ele foi banido do Brasil pelo regime militar. É um sistema de jogos, exercícios e técnicas especiais baseadas no Teatro Essencial, que busca ajudar homens e mulheres a desenvolverem o que já trazem dentro de si mesmos: o teatro.

O teatro está em todos nós! Todo ser humano é capaz de ver-se numa determinada situação, colocar-se como um ator numa cena. O Teatro do oprimido tem como um dos seus objetivos nos ensinar a viver em sociedade através do jogo teatral: nos ajuda a entender o agir através da ação. Ele tem por princípio básico a restauração do diálogo entre os seres humanos. Quem o assiste é convidado a intervir na cena, em busca de uma solução.


Levar as pessoas a serem os protagonistas de suas próprias vidas é um objetivo comum entre Teatro do oprimido e o programa de Comunicação Social Gritos Urbanos.

No dia 22 de junho teremos a oportunidade de vivenciar essa experiência no palco do Gritos Urbanos sob a coordenação de Armindo Rodrigues Pinto, que teve a sua formação com o próprio Augusto Boal! Armindo é coordenador do Programa de Teatro do Oprimido da Prefeitura de Santo André, onde formou 12 grupos: pessoas com deficiência, jovens em situação de risco, mulheres da periferia, são alguns exemplos. Sua experiência fora do país inclui a formação de 20 educadores populares em Cuba em 2004; juntamente com três jovens andreenses, esteve na Itália por três semanas levando o Teatro do Oprimido para educadores e jovens italianos; realizou capacitação com quilombolas em Santarém, Pará; realizou oficina no presídio de segurança máxima de Coimbra, Portugal.

Levar as pessoas a serem os protagonistas de suas próprias vidas é um objetivo comum entre Teatro do oprimido e o programa de Comunicação Social Gritos Urbanos.